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Pra. Adriana Bernardo

sábado, 4 de dezembro de 2010

Nossos Segredos com Deus


Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Salmos 119.11

Fiquei meditando e analisando este simples versículo do salmo mais extenso da Bíblia. Palavra por palavra, fui me embrenhando nos detalhes da comunicação que o salmista cheio do Espírito quis trazer, o ensinamento necessário para nossa vida.

Analisei a palavra “escondi”. Esconder significa deixar oculto, de forma que a revelação seja dada apenas a quem seja de confiança e no tempo certo. Quando algo está escondido, não está à vista, está guardado, preservado, encoberto. Só que a palavra está conjugada no passado, ou seja, esse ato já aconteceu. Aquilo que foi escondido; permanece escondido. Isso me fez entender o seguinte: nós precisamos manter certas coisas na nossa vida em segredo com Deus. E não sair por aí falando para não sermos roubados!

O que o salmista escondeu? A Palavra de Deus! A promessa, os ensinamentos, as orientações, coisas que ele ouviu de Deus e que não poderiam ser divulgadas. Muitas vezes nós também recebemos palavras especiais de Deus, e que devem ser preservadas. Pelo menos até que ela se cumpra, porque a palavra que sai da boca do Senhor, não volta para Ele vazia, mas antes cumpre o que lhe apraz e prosperará para o fim pelo qual Deus a enviou (Isaías 55.11).

E onde essa palavra deve ficar escondida? No nosso coração. A Bíblia diz que a boca fala (conta, divulga, alardeia) sobre o que está cheio o coração. Precisamos falar sim, compartilhar muitas coisas boas de Deus. Mas temos que ter discernimento para não falar o que não é pra falar. O salmista disse que quando isso acontece, traz uma consequencia: o pecado. Mas por quê?

Em João 10.10a diz que o ladrão vem para roubar, matar e destruir. O diabo está na expectativa de nos ouvir. Sim! Ele quer ouvir porque não tem a onisciência, característica exclusiva de Deus. Por isso anseia ouvir o que está no nosso coração! Para quê? Para fazer o seu trabalho descrito no versículo acima. Roubar os sonhos, matar a fé e destruir as promessas que Deus nos deu. Porque o Senhor nos ama!

Escondi. Quem esconde sou eu. Não é Deus quem vai esconder. É você. Somos nós. Deus nos deu a palavra/promessa para nós a escondermos, porque senão o diabo entra em ação. E aí, pecamos contra o Senhor. Pecar significa errar o alvo; fazer o que não é aprovado por Deus ou agradável a Ele. Quando não escondemos a palavra no nosso coração, pecamos porque damos o conhecimento (a ciência) ao diabo e aí deixamos ele nos influenciar: trazendo o seu fascínio, plantando dúvidas e até trabalhando para que nos desviemos completamente do caminho planejado por Deus para nós. Isso é muito sério; quando não vivemos o plano de Deus, pecamos contra nosso Pai (Gn 3).

Por isso, esse versículo é, ao mesmo tempo, simples e profundo, e nos ensina a atingirmos o objetivo de Deus, pois Ele deseja que experimentemos e vivamos a Sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm 12.2).

No amor de Cristo, o Fiel!

Pra. Adriana Bernardo

sábado, 30 de outubro de 2010

A Ele, e somente a Ele, seja a Glória!


"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu Nome dá glória!" Salmos 115.1a


O Salmista já temia. Como homem sabia que seu ego poderia querer e gostar de receber a glória, porém, como ensinado na palavra e temente a Deus proclamou: Não a nós, Senhor, mas ao teu Nome (exclusivamente) será dada a glória.


Tenho pensado muito a respeito desse tema ultimamente. O ser humano sente prazer em ser reconhecido, homenageado, exaltado. Ok. Muitos merecem por sua dedicação em sua área de atuação, em seu trabalho profissional e em sua tarefa que tão bem executa. O grande problema, que passa a ser pecado, é quando o homem quer receber a glória. E isso é o que mais tem sido desejado hoje e acontecido já de fato de muitos lugares, mas especialmente, nos ambientes de fé (pra não dizer religioso porque essa palavra é confusa).


Mas o que a glória?


Segundo definição do pr. Edemar V. da Silva, a qual achei muito interessante: “A glória de Deus é o Esplendor e o Resplendor de Deus; o Glamour, a Beleza, e a Formosura de Deus, a Luz e o Fulgor que há em Deus. A glória de Deus é o próprio Deus em toda a Sua Imensurável Grandeza, Majestade e Poder. A Presença de Deus reflete a Glória de Deus, porém esta glória é de tal grandeza que é impossível a nós os mortais contemplá-La em toda a Sua plenitude”.


Bem, então, podemos entender, por meio dessas características, que a glória de Deus pertence exclusivamente a Ele. E é apenas para ser contemplada e não desejada, reverenciada e não usurpada!


Mas, infelizmente, o que temos visto de forma absurdamente comum é muitos líderes desejando e recebendo essa glória, que não os pertence.


Comparei o versículo 1º de Salmos 115 com a postura de dois personagens bíblicos. O primeiro é João Batista; sim, ele mesmo: não foi pastor, nem bispo, nem apóstolo, não tinha título algum. O que ele tinha de verdade era um chamado, um trabalho a realizar: anunciar o Cordeiro de Deus, abrir caminho no deserto para a chegada do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Jesus. Ao que é digno de Glória!


João, apesar de não ter tido nenhum título durante sua existência e atuação, apenas um “sobrenome” ligado ao seu ministério (Batista) foi chamado por Jesus (sim, pelo Filho de Deus) de “o maior profeta nascido de mulher”. (Lucas 7.28)


João trabalhou, pregou, ensinou, batizou, exortou e morreu.


O outro personagem é Jesus; sim, Ele mesmo: o Filho de Deus. Aquele que mesmo “sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra” (Filipenses 2.6-10)


Jesus trabalhou, pregou, ensinou, curou, exortou, amou e morreu. Jesus, ressuscitou! A Ele, e somente a Ele, seja a Glória!


No amor de Cristo, o Fiel!


Pra. Adriana Bernardo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

De onde vem sua proteção?


Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o SENHOR, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre. Salmos 125.2


Parei para degustar essa palavra. Em tempos de tanta insegurança, violência e supostos protetores com suas coberturas espirituais creio ser um bom momento pra gente refletir sobre essa providência de Deus nas nossas vidas.


Há uma garantia. Como os montes estão ao redor de Jerusalém, Deus nos guarda, nos cerca e nos protege como uma fortaleza. Por que Deus usou essa comparação? A primeira resposta que me vem à cabeça é que o Senhor quer deixar claro sua proteção e cuidado. Ele quer nos proteger, nos esconder, nos ocultar. Jerusalém era (e continua sendo) uma cidade muito importante pra Deus. O salmista inspirado pelo Senhor sugere no Salmos 122.7: Orai pela paz em Jerusalém, sejam prósperos os que te amam. Parece que Deus está falando de um filho, não de um lugar.


Mas, no Salmos 125, Ele está falando do povo, que somos nós e nos comparando a algo muito especial e que precisa de proteção. É maravilhoso entender esse cuidado de Deus com as nossas vidas. Ele próprio nos cerca. Quantas vezes nos vemos ou nos sentimos sozinhos, desamparados, desabrigados, sem amigos, mas esse texto diz que o Senhor está ao nosso redor com a verdadeira e infalível cobertura, nos guardando de todo e qualquer ataque.


É tempo de sabermos que nosso Pai tem cuidado de nós! Aliás, Ele cuida “desde agora e para sempre”, conclui o versículo. Portanto, ame ao Senhor de todo o seu coração. Ame sua vida, porque só assim poderá amar ao próximo como Deus quer você ame: Como a ti mesmo.


Nem todos podem ou querem desfrutar desse cuidado do Senhor. Para o ímpio não existe essa promessa. Pense nisso. Louve a Deus por isso. E sinta-se privilegiado pela comparação da sua vida com a terra santa, a cidade do coração de Deus.


No amor de Cristo, o fiel!


Pra. Adriana Bernardo

domingo, 17 de outubro de 2010

Jesus Meu Guia É - Raiz Coral e Leonardo Gonçálves

Por que os homens se fazem passar por Deus? Não sabem que não conseguirão?

“Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus" 1 Timóteo 2.5 (NVI)

Existe um fascínio e uma atração em líderes religiosos e ou espirituais em desejar ser Deus. É algo que podemos constatar em duas situações:

1) À medida que sua instituição cresce e passa a ser seguida por mais e mais pessoas.

2) Para provar o seu poder e assim manipular e aprisionar esses seguidores.

É impressionante como podemos encontrar essa postura (ou teopostura, desculpe o neologismo) nos dias de hoje. Muitos invocam para si o poder que têm devido a “milagres” que acontecem em suas instituições, ou nas orações “fortes” que conduzem, ou mesmo nas “revelações” da Bíblia (pode???) que se encarregam de serem “únicos” portadores e capazes de divulgar conforme “receberam”.

Quando me converti, há 20 anos, já ouvia os pastores da igreja que eu frequentava alertar: a Bíblia é a própria revelação. Bom, como era nova na fé, não entendia o que estavam querendo dizer. Hoje, passados alguns anos, sei bem o que significa aquele alerta.

É um perigo as pessoas transformarem seus líderes em Deus, em alguém acima do bem e do mal. Aliás, segundo a Bíblia, é pecado. Veja: Logo no início Deus já proíbe o “endeusamento” de qualquer coisa, inclusive Dele mesmo, como idolatria ("Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra”. Êxodo 20.4). Deus é Deus! Só o Senhor é Deus! E não precisa de nada, de nenhum símbolo, para identificá-lo, bem com suas ações.

A Palavra de Deus fala muito claramente, sem a necessidade de revelações humanas ou espirituais para ser compreendida, sobre a questão da idolatria. Diz sobre os ídolos:

- Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. 1 João 5.21

- Os ídolos serão de todo destruídos. Isaías 2.18

- Acontecerá, naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo. Zacarias 13.2

- Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso. Jonas 2.8

Claro que muitos dos textos referentes à idolatria na Bíblia falam de “deuses”, de imagens colocadas no lugar de Deus. Porém, acredito que um homem que recebe adoração, submissão irrestrita, não admite ser confrontado, se acha infalível e tudo o que faz afirma ser perfeito... Faz tudo isso pra ser idolatrado e coloca-se no lugar de Deus!

É triste o relato daquele que quis ser igual a Deus (Ezequiel 28). Muitos acham um absurdo a atitude de Lúcifer e dos anjos que deram ouvidos a ele e foram precipitados do céu. Mas dão ouvidos a homens, seguem-nos cegamente como se eles fossem Deus!

Homem tem que ficar no lugar de homem; sabendo que ele tem um Deus! Que é de fato todo poderoso.

Salmos 115 diz: “Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória” e relata o que acontece com os ídolos e com aqueles que os seguem. No verso 8 desse texto há uma maldição: “Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam" (cegos, surdos, mudos e imóveis - versículos anteriores).

Muitos querem ser Deus, ídolos, eminentes, notáveis, doutores da lei (não existem doutores da graça, embora estejamos nessa época com a vinda do Senhor Jesus)... O maior ao invés do menor, o grande ao invés do pequeno, crescer ao invés de diminuir...

Mas o bom mesmo é ser ovelha do Bom Pastor! Estando nessa condição, nada nos falta, sempre somos levados às águas tranqüilas, refrigerados na nossa alma, conduzidos aos pastos verdejantes e uma mesa nos é preparada diante do nosso inimigo. Sem falar que moraremos na Casa do Senhor por toda a eternidade! Isso não tem preço; porque já foi pago pelo nosso Pastor, Jesus!

Por tudo isso, eu fico com o Deus verdadeiro! A Ele a Honra e a Glória para sempre, amém!

Pra. Adriana Bernardo

sábado, 9 de outubro de 2010

Uma nova visão


"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12.2

Uma das situações que mais me chama a atenção é o fato de nós nos acostumarmos com os modelos, com as imagens, com os ambientes, com a cara, o jeitão e a aparência das coisas. É como a parede embolorada que de tanto ser vista pelo dono da casa passa a ser ignorada por ele. Só mesmo o visitante percebe aquela mancha feia, o mofo que, na verdade, é uma colônia de fungos que crescem, mas mesmo assim não são banidos pelos donos daquele imóvel por já terem se acostumado a ela. Mesmo sendo feia, suja, embolorada, dominada por outros seres que podem, inclusive, causar doenças.

Uma outra situação que me chama a atenção é o fato de Jesus nunca ter se acostumado com os modelos, com as imagens, com os ambientes, com a cara, o jeitão e a aparência das coisas. Diferentemente de imensa maioria dos homens, Ele trazia algo crítico-construtivo em seu olhar. Para tudo o que já estava estabelecido, Jesus tinha um novo olhar. Mesmo que a situação estivesse absolutamente dominada pela tradição, pelo uso, pela religião, pelo jeito de se fazer. Por isso, talvez tivesse sido rejeitado e incompreendido pelos seus contemporâneos, e pelos religiosos, especialmente.

Foi com esse novo olhar que o Filho de Deus abordou questões e pessoas, regras e instituições humanas arraigadas por séculos. Jesus se deparou com casos absolutamente imutáveis, situações que ninguém ousava enxergar de outra forma que não fosse aquela a qual se apresentava, como a enfermidade de pessoas que nasceram com ela e até a morte. Mas o novo olhar que Jesus trazia consigo pôde enxergar uma saída, pôde ver a solução, pôde definir a resposta, pôde fazer prevalecer a vida. Ah, Jesus, Ele era simplesmente alguém divino, que fazia coisas sobrenaturais, talvez você pense. Mas eu te digo, que o melhor de tudo, é que o Mestre não queria guardar aquele olhar somente para si, diferentemente de muitos homens. Ele queria repartir, ensinar as pessoas que era possível viver a transformação. Ele foi capaz de compartilhar isso com as quem desejasse essa nova forma de encarar as situações, fossem elas quais fossem, e estimular nessas pessoas o desejo de transformação.

É certo que Jesus encontrou muitos incrédulos; mas também se admirou da fé de muitos outros (Mt 15.18 e Lc 7.9). O curioso é que parte dessas pessoas não era “dos seus”. Como seria nos dias atuais: Jesus acharia mais fé entre os seus ou entre os demais?

Outra pergunta que quero fazer, só que agora dirigida a sua vida: Como você tem enxergado as circunstâncias que te rodeiam? Como você tem visto as situações que vêm para te atemorizar e preocupar? Você as têm visto como o dono da casa que já se acostumou com aquela parede embolorada e ela passou a fazer parte do cenário? Que olha, sabe que precisa resolver, mas no final não faz nada para mudar?

Deus quer que você tenha um novo olhar. Mesmo sobre as coisas velhas e antigas. O Senhor quer que você veja a parede embolorada como as vê o visitante. Que ela chame a sua atenção. Que ela não fique disfarçada e integrada ao ambiente. Que ela não combine com a decoração.

Mas que você veja a parede embolorada como ela é: feia, encardida, capaz de causar males à saúde (material e espiritual), mas que por meio de atitudes pode ser transformada. Talvez até dê um pouco de trabalho e demande esforço ou gastos, mas que é possível limpar a sujeira, remover a mancha e, enfim, acabar com o domínio dos fungos.

O novo olhar de Jesus foi compartilhado conosco e transmitido para nós através das boas-novas. Você pode ter esse novo olhar. Comece a perceber as situações todas que fazem parte da sua vida, e para aquelas que não devem permanecer, remova-as, limpe-as, faça uma reforma e viva a transformação do Senhor.


no amor de Cristo, o Fiel!


Pra. Adriana Bernardo