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Pra. Adriana Bernardo

sábado, 30 de outubro de 2010

A Ele, e somente a Ele, seja a Glória!


"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu Nome dá glória!" Salmos 115.1a


O Salmista já temia. Como homem sabia que seu ego poderia querer e gostar de receber a glória, porém, como ensinado na palavra e temente a Deus proclamou: Não a nós, Senhor, mas ao teu Nome (exclusivamente) será dada a glória.


Tenho pensado muito a respeito desse tema ultimamente. O ser humano sente prazer em ser reconhecido, homenageado, exaltado. Ok. Muitos merecem por sua dedicação em sua área de atuação, em seu trabalho profissional e em sua tarefa que tão bem executa. O grande problema, que passa a ser pecado, é quando o homem quer receber a glória. E isso é o que mais tem sido desejado hoje e acontecido já de fato de muitos lugares, mas especialmente, nos ambientes de fé (pra não dizer religioso porque essa palavra é confusa).


Mas o que a glória?


Segundo definição do pr. Edemar V. da Silva, a qual achei muito interessante: “A glória de Deus é o Esplendor e o Resplendor de Deus; o Glamour, a Beleza, e a Formosura de Deus, a Luz e o Fulgor que há em Deus. A glória de Deus é o próprio Deus em toda a Sua Imensurável Grandeza, Majestade e Poder. A Presença de Deus reflete a Glória de Deus, porém esta glória é de tal grandeza que é impossível a nós os mortais contemplá-La em toda a Sua plenitude”.


Bem, então, podemos entender, por meio dessas características, que a glória de Deus pertence exclusivamente a Ele. E é apenas para ser contemplada e não desejada, reverenciada e não usurpada!


Mas, infelizmente, o que temos visto de forma absurdamente comum é muitos líderes desejando e recebendo essa glória, que não os pertence.


Comparei o versículo 1º de Salmos 115 com a postura de dois personagens bíblicos. O primeiro é João Batista; sim, ele mesmo: não foi pastor, nem bispo, nem apóstolo, não tinha título algum. O que ele tinha de verdade era um chamado, um trabalho a realizar: anunciar o Cordeiro de Deus, abrir caminho no deserto para a chegada do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Jesus. Ao que é digno de Glória!


João, apesar de não ter tido nenhum título durante sua existência e atuação, apenas um “sobrenome” ligado ao seu ministério (Batista) foi chamado por Jesus (sim, pelo Filho de Deus) de “o maior profeta nascido de mulher”. (Lucas 7.28)


João trabalhou, pregou, ensinou, batizou, exortou e morreu.


O outro personagem é Jesus; sim, Ele mesmo: o Filho de Deus. Aquele que mesmo “sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra” (Filipenses 2.6-10)


Jesus trabalhou, pregou, ensinou, curou, exortou, amou e morreu. Jesus, ressuscitou! A Ele, e somente a Ele, seja a Glória!


No amor de Cristo, o Fiel!


Pra. Adriana Bernardo

Um comentário:

  1. Muito bom o artigo.

    Já esta publicado no JORNAL EVANGÉLICO - http://www.je.inf.br/noticias/ver.php?noticias_id=7320&categoria_id=16

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